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AS CORES NO VESTUÁRIO


As cores usadas no vestuário podem exercer sobre nosso campo energético e nosso organismo têm dois tipos de efeitos: físico e psicológico. O efeito físico resulta da absorção de radiação luminosa pelo material da roupa. Esta radiação pode ser absorvida pelas estruturas do organismo ou pode ficar no campo energético. Em ambos os casos, vai exercer os efeitos físicos que já foram descritos, desde que haja luz no ambiente para que a radiação colorida exista. Aliás, a mesma observação é válida para as cores usadas na decoração. N


a ausência de luz não existe cor física. Neste caso, a pessoa só pode sofrer os efeitos psicológicos decorrentes de seu conhecimento da existência das cores ao seu redor.

Existe uma diferença importante entre o uso das cores no ambiente e nas roupas. Uma parede emite para o ambiente a radiação luminosa de uma certa cor, fazendo com que a pessoa que está no ambiente receba a radiação dessa cor. A roupa faz o contrário: quando a luz a atinge, ela reflete para o exterior a radiação de sua cor e absorve todas as outras. Assim, quem usa roupas na faixa do azul, tem seu organismo impregnado por radiações da faixa do vermelho e vice-versa. Portanto, ao escolher uma roupa de acordo com o efeito físico da luz que se deseja, deve-se usar a cor complementar daquela que precisamos absorver. Entretanto, se desejamos aproveitar o efeito psicológico da cor, devemos usar exatamente a cor de que sentimos falta, pois, neste caso, o fundamental será nos vermos envolvidos nessa cor. Na minha opinião, este último é o uso mais comum que se dá às cores das roupas: a criação de uma "atmosfera pessoal" de uma determinada cor que a própria pessoa pode ver e pode levar para onde for.

Outra característica a ser levada em conta no caso das roupas é a diferença nas proporções luz-calor entre as várias cores. Como o vermelho tem pouca luminosidade e muita energia calorífica, uma roupa vermelha será mais quente do que uma azul, na qual essa relação é invertida. Da mesma forma, uma roupa de cor preta, que absorve toda a radiação, é mais quente do que uma branca, que a reflete toda. Um acessório do vestuário que freqüentemente é colorido merece uma menção especial, pela descoberta recente da medicina sobre seus efeitos terapêuticos: são os óculos. A dislexia é uma alteração do sistema nervoso central em que a pessoa tem dificuldade de coordenar as diversas funções de percepção e movimento. O distúrbio costuma ser bem evidente na idade escolar, quando a criança apresenta defeitos de fala, má coordenação motora e dificuldade para ler e escrever. Pesquisas no campo da Neurologia indicaram que o uso de óculos com lentes coloridas é capaz de auxiliar essas crianças a organizarem melhor o funcionamento de seu sistema nervoso. Entretanto, não é qualquer cor que serve para isso. Cada pessoa é mais sensível a uma tonalidade e é necessário o exame especializado, com o teste de várias lentes associado ao exame neurológico, para determinar a cor adequada para cada pessoa. Fazendo o raciocínio inverso, fico imaginando se o uso indiscriminado de lentes coloridas, de tonalidades diversas determinadas pela moda, poderia produzir algum tipo de efeito nocivo sobre o sistema nervoso, por meio da distorção das percepções.


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